sábado, 30 de abril de 2011

CHRISTUS VINCIT



Não te deixes vencer pelo mal, vence o mal pelo bem,

sexta-feira, 29 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Tempo que passa...

Pergunto, ao tempo que passa,
se há quem governe o País!...
E o tempo mostra a desgraça,
que o Governo desdiz!...

Pergunto aos "boys" que levam
a massa nas algibeiras
e os "boys" ao roubo se entregam
- levam tudo, sem maneiras!...

Roubam sonhos, geram mágoas!...
Ai pobre do meu País!
Mergulhado em turvas águas,
seu fim está por um triz!...

Quem o pobre Povo esfola,
pede meças a quem diz
que um País, que pede esmola,
continua a ser feliz!...

Pergunto à fome, que grassa,
por quem lhe roubou o pão.
- Logo os golpes de trapaça
dá como sendo a razão!...

Vi florir grandes fortunas,
com os montantes roubados,
sem terem, como oportunas,
punições para os culpados!...

E o tempo não muda nada!
Ninguém faz nada de novo!
Vejo a pátria acabrunhada,
com a cruz, que leva o Povo!

Vejo a Pátria na voragem
dos que andam a roubar,
cobertos p'la sacanagem
dos que dizem governar!..

Vejo gente a partir,
Em busca doutras paragens,
que lhe possam garantir
a vida, com outras margens!...

Há quem te queira enganada,
ó Pátria do desalento
e fale por ti, coitada!
Entregue estás a um jumento!...

E o tempo, em derrocada,
num ruído cacofónico,
vai aumentando a parada
de delírio histriónico!...

Ninguém faz nada de novo
e o dinheiro que vai fugindo!...
Nas mãos vazias do Povo,
fica a miséria florindo!...

E a noite torna-se densa,
de fantasmas e desdita!...
Peço notícias ao tempo
e ele só nos mortifica!...

Há sempre uma alcateia,
que agudiza a desgraça!
Há sempre alguém que semeia
injustiça e trapaça!...

Neste tempo de trapaça,
com personagens tão vis,
só mesmo com arruaça,
p'ra lhes partir o nariz!...

Mesmo na noite mais triste,
em tempo de podridão,
Sócrates ainda resiste,
com a lábia de aldrabão!...

(Autor desconhecido)

terça-feira, 5 de abril de 2011

A estratégia de Sócrates era...



A estratégia de Sócrates era controlar os meios de comunicação social, controlar a justiça, controlar a educação, entre outras.
Com a educação arranjou várias estratégias:
1- Uma avaliação que dividisse os professores para que não houvesse grandes ondas de descontentamento. Avaliar apenas uns com aulas assistidas, quem quisesse ou fosse obrigado, devido aos escalões.
2- distribuir magalhães, de norte a sul do país, dando a entender que estava muito preocupado com as crianças e o ensino. Ao mesmo tempo convencia os pais, com isto e a escola a tempo inteiro. Depósito de crianças de manhã à noite sem tempo para brincar, mas muito do agrado das famílias.
3- Novas oportunidades. Aqui o cidadão comum forma-se em meia dúzia de dias.
Em termos estatísticos, e para exportar para a Europa o resultado disto, é do melhor que há.Uns milhares subiram o seu grau académico, sem qualquer esforço ou saberes científicos.Aos próprios interessou. Compreende-se porquê.
Toda a estratégia de Sócrates, é criar uma massa de analfabetos, gente sem qualquer poder crítico, mas que fica fascinado, perante tudo o que ele lhe concedeu de fácil. Esta gente, que são muitos, serão capazes de votar nele, em sinal de gratidão.
Há também aqueles que anos a fio tem sobrevivido, graças aos subsidios da pobreza, do desemprego, da desgraça. Muitos que não querem trabalhar, e que vêem no Sócrates um gajo simpático, pois tem alimentado estas fantasias anos a fio, sem exigir nada em troca.Estes homens e mulheres, poderão dar o seu voto novamente ao PS, em sinal de gratidão.
Por tudo isto eu não sei o que irá acontecer no futuro…
Ainda alimento esperanças, que o discurso do Sócrates, desvia-se cada vez mais, do de uma pessoa normal, com responsabilidades, e que ele possa estar à beira da loucura.
Mas será, que todos o que tem intenção de votar nele, conseguem reconhecer isso??...

sábado, 2 de abril de 2011

Cântigo Negro



“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio